Ostra Lusa
A Ostra Portuguesa, com o seu sabor único, também conhecida por "La Portugaise" é agora posta na sua mesa pela OstraLusa, este projecto de empresa que está a ser elaborado, tem na sua gene a certeza de primar pela qualidade de um molusco bivalve que faz parte do nosso património gastronómico.
A ideia de negócio
A OstraLusa é uma ideia de negócio actualmente em desenvolvimento, e integrada no concurso de ideias Energia de Portugal, tendo sido uma das 50 ideias seleccionadas de entre um total de cerca 1.700 ideias. Pretende-se elaborar um plano e modelo de negócio de uma unidade de aquicultura offshore, para a produção de ostra Portuguesa, da espécie Crassostrea angulata, cuja inovação é ser integrada nos parques eólicos offshore flutuantes da EDP que estão já em fase piloto de instalação na nossa costa, a cerca de 2 milhas náuticas ao largo da Praia da Aguçadoura, a Norte da Póvoa do Varzim. Pretende-se também e desde já, reactivar uma das maternidades ("hatchery") para a reprodução artificial da espécia Crassostrea angulata, que será única no mundo, pois todas as que actualmente estão a funcionar só produzem a espécie Crassostrea gigas, também conhecida como ostra japonesa, não sendo esta uma espécie autóctone, a sua produção nos habitats naturais poderá colocar em risco a nossa biodiversidade. A ostra portuguesa, pelo seu sabor peculiar, era conhecida em França, no maior mercado Europeu deste produto do mar, como "Les Portugaises", e era um produto bastante valorizado. A produção offshore de moluscos, está descrita como sendo mais eficaz, do que nas zonas estuarinas e rias, dada a maior abundância do seu alimento de eleição as microalgas (fitoplâncton), conseguindo-se atingir tamanhos e pesos comerciais em menos de 12 meses. Janela de OportunidadeEsta janela de oportunidade criada por estas contingências do mercado Francês, favorecem o desenvolvimento sustentado da Ostreicultura Portugesa, através da revitalização dos bancos naturais da C. Angulata, e do inevitável aparecimento de maternidades industriais quer de C. Gigas, quer de C. Angulata para suprir as necessidades crescentes dos nossos produtores e acabar com o estrangulamento do sector, concomitantemente com a recuperação financeira das diversas unidades de produção, nas rias Formosa, de Aveiro e do Sado, e com o desenvolvimento das técnicas de cultivo em offshore. |
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A 1ª torre eólica offshore flutuante está no mar ao largo da Praia da Aguçadoura, desde Novembro de 2011. O teste Piloto com ostras e lanternas deveria acontecer este ano !!!
É nos varandins desta torre, que pretendemos colocar umas 2 ou 3 lanternas (ver figuras acima) para testar uma série de condições e validar a nossa ideia de negócio em tempo real e nas condições de mar que iremos enfrentar.
- Qual a melhor espécie de ostras a cultivar (Crassostrea angulata ou Ostra Portuguesa ou Crassostrea gigas ou Ostra Japónica)?
- Curvas de crescimento das 2 espécies?
- Qual o melhor tamanho das sementes a colocar a engordar (T2, T3, T4, T6 ou T8 - de 2 a 8 mm de comprimento e alguns gramas de peso - de 0,006 a 0,25 gramas)?
- Qual a melhor periodicidade para as operações de maneio?
- Que sistemas de vigilância e de segurança serão necessários?
- Que formação vai ser requerida para a mão de obra?
- Que tipo de embarcação de trabalho é ideal?
- Que tipo de infraestruturas em terra e em mar serão ideias?